O síndrome do olho seco ocorre devido à produção insuficiente ou evaporação excessiva da lágrima, resultando em irritação ocular e desconforto.
Para compreender melhor este problema, temos de compreender como funciona o filme lacrimal. O filme lacrimal é a fina camada líquida que lubrifica a superfície ocular. Este tem uma estrutura e composição complexa, cujo equilíbrio é fundamental na manutenção de uma superfície ocular lubrificada, saudável e transparente. Lubrifica a superfície do olho, ajuda na sua proteção e facilita o deslizamento das pálpebras durante o pestanejo.
As causas do olho seco são a diminuição da quantidade ou da qualidade da lágrima, alteração da produção de qualquer um dos seus componentes, deficiente distribuição pela superfície ocular e evaporação aumentada.
Os fatores predisponentes são: blefarite, doenças da glândula lacrimal, utilização de lentes de contacto, ambientes com ar-condicionado, vento, temperaturas extremas, utilização de ecrãs, envelhecimento, fatores hormonais, etc.
Os sintomas mais frequentes são picadas, ardor, lacrimejo, olho vermelho, sensação de corpo estranho, fadiga ocular.

Assim, recomendam-se lubrificantes oculares (lágrimas artificiais) em todos os casos, porque simulam as lágrimas fisiológicas, contendo substâncias calmantes, anti-inflamatórias e cicatrizantes. Contudo, nalguns casos podem ser necessários procedimentos adicionais mais complexos.
Em suma, o síndrome do olho seco é uma doença com grande impacto na qualidade de vida, que tem tratamento de acordo com uma estratégia personalizada, dirigido à causa e amenizando os sintomas.
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